sexta-feira, 22 de abril de 2011

Tutorial Illustrator 2

Bem pessoal, hoje voltamos aos tutoriais de Illustrator e um recurso muito poderoso, porém pouco utilizado que é o Compound Path.

O Compound Path em alguns momentos, para os leigos, vai se assemelhar muito com os pathfinders sobretudo quando da sobreposição de formas, mas vocês verão que ele vai bem mais longe do que isso e, particularmente, é a minha opção quando da fusão de uma ou mais formas.

O primeiro passo é tentarmos entender o que é, afinal, o Compound Path, como defini-lo.

Compound Path nos termos da Adobe em seu help é que comcompound paths são dois objetos que se sobrepõem criando um buraco na parte de sobreposição, sendo que a cor resultante é definida pelo objeto de baixo. Isso de maneira simplificada e numa tradução livre minha.

Mas é muito mais que isso.

De fato quando sobrepomos dois objetos com preechimento e acionamos Object > Compound Path > Make (Ctrl + 8), as formas sobrepostas criam um vazio na sobreposição. Mas para entendermos o fenômeno em toda sua complexidade devemos analisar as camadas (layers), appearance e atributos (attributes) para melhor entendê-lo e ainda fazermos um comparativo com o pathfinder exclude que a princípio cria um efeito semelhante.

Vamos começar pelo básico: transformar 2 objetos em compound path.

Primeiro veja como organizo minha janela para extrair o máximo de informação do recurso.


Começo como Essentials e depois aciono as janelas necessárias

E aqui seguem as janelas que abri deixando a tela assim:





Agora vamos às imagens propriamente ditas. Acionei também a janela de Pathfinder (Ctrl + Shift + F9 ou Cmd + Shift + F9).  









No segundo caso usei Pathfinder > Exclude









Veja a diferença pela janela Layers (F7)






O primeiro detalhe é que no caso do compound parth o objeto de baixo determinou a cor do novo objeto, enquanto no pathfinder quem rege é o objeto que está em cima.

Além disso o compound path é um obejto único ao passo que o pathfinder formou um grupo. Vamos analisar as implicações disso.

Quando dou 2 cliques sobre o objeto vejo na guia o nome compound path e, a medida que mexo no objeto ele modifica o espaço interno que ficou como resultante da fusão. Note que os dois objetos mantém uma relação de unidade de certa forma.

Quando faço o mesmo com os objetos advindos do pathfinder cada um deles trabalha individualmente, chegando mesmo a se desprender fisicamente um do outro.

Utilizando o preenchimento gradiente dá pra entender melhor o que estou dizendo










Percebem? No primeiro caso à esquerda o gradiente só funciona porque trata a forma como um todo. No segundo, cada parte pode ser tratada individualmente.

E isso se estende até o momento de corte do objeto. Veja abaixo dois momentos com a ferramenta scissor (C) e erase tool (SHIFT + E). Primeiro a borracha:














Após passar a borracha, imediatamente os pedaços estão livres para serem manipulados. Com o Pathfinder isso não ocorre.





Agora com Scissor (C).  





Veja o que acontece com o objeto cortado no compound paths e no pathfinder








Quando você clica duas vezes sobre o objeto criado com pathfinder e entra em sua instância pode editá-lo pedaço a pedaço, com o compound path não.

Com a ferramenta knife o resultado é o mesmo para ambos.














Até aqui a gente viu formas sobrepostas, mas e quando elas vêm separadas?

Dá uma olhada! Lembre-se de que o compound converte os objetos em um único, isso pode ser bom ou não dependendo do intuito final. Por exemplo, e se for necessário fazer uma mistura –blend tool (W)?








Importante: o compound path tem a propriedade de ser refeito. Não esqueça disso. Se vc não estiver satisfeito com o resultado final da composição ainda pode desfazer.









Por fim, preste atenção nas suas misturas porque muitas vezes os resultados mudam quando vc habilita a paleta attributes (Window > Attributes).
Para Non Zero o fundo fica preechido, já no caso de odd-even o miolo fica vazado.















Na imagem da esquerda temos Non-Zero








Na segunda, à direita, temo Odd-even (par-ímpar).







Eu acho que isso te dá uma boa base para seguir adiante com os compounds paths.

Quando vc quiser juntar duas formas dê uma olhada com mais carinho para eles, isso vai lhe ajudar a criar formas de uma nova maneira.

T+

   
Valeu!

Veja mais nesses links:





terça-feira, 19 de abril de 2011

Mais Illustrator 1

É impressionate como algumas coisas nunca mudam. Dá uma olhada no uso da pen tool e perceba que quase nada mudou no seu uso nesses 24 anos.



 








Veja mais aqui e aqui

segunda-feira, 18 de abril de 2011

terça-feira, 5 de abril de 2011

Evolução do Pernalonga

Difícil achar alguém que não goste de desenho animado.

A partir de hoje vou colocar aqui a evolução de alguns dos personagens que mais curto e tenho certeza que, de alguma forma eles também fazem parte da sua vida.

O primeiro já virou até selo lá na gringa: Pernalonga

Em 1938 

Ainda em 1938 já a cores

Em Hardaway's Rabbit de 1939

Hareum Scare de 1939. Ainda distante da forma definitiva 

First Bugs – 1940. Para os historiadores a cena oficial de introdução do personagem. 


A Wilde Hare de 1940 - Mudanças tímidas mas contínuas

Elmers Petrabbit - 1940

Elemers Camera de 1940. Elmer com certeza é digno de estudo 
All this and rabbit stew – 1941. Aqui o desenho começa a ter as formas atuais.

Hekcling Hare – 1941 
Tortoise beats Hare – 1941.  Revivendo a clássica corrida da tartaruga contra o coelho
Wabbit Twouble – 1941. E Elmer mudando drasticamente.
Bugs Bunny gets the Bold – 1942 
Hold the lion, please! – 1942

The Wacky Wabbit – 1942

Wabbit came to super – 1942
Bugs Bunny and three bears – 1944. Contornos que mudariam  pouco até os dias de hoje

Bugs Bunny Nips the Nips – 1944. Pernalonga e os então, inimigos,  japoneses

Knighty Knight Bugs – 1958. A partir do pós-guerra poucas mudanças ocorreriam na forma do personagem

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